Hoje resolvi escrever sobre minha nova paixão a Faculdade de História. Admirei-me com a vivacidade do curso, com o dinamismo dos professores, a simplicidade e o companheirismo que exala dos alunos, uma coisa que nunca tinha visto antes.


É uma sede por conhecimento e um conhecimento amplo e aprofundado onde você realmente interage, mergulha de cabeça sem medo, só uma vontade incrível de absorver mais e mais.


Nunca pensei que uma semana e dezesseis aulas pudessem fazer a diferença, mas faz uma enorme diferença.


Sinto-me menos ignorante e com uma felicidade que preenche a alma.


Como se fosse uma liberdade do besteirol de inutilidades que foi o técnico de contabilidade. Não nego, algumas matérias até me alegram, foram elas que me deram combustível para concluir o curso, mas nem se comparar com o sabor prazeroso que é o Ensino Superior.


Estou com uma energia revitalizante algo que jamais havia experimentado. Alguns vão dizer que estou sentindo isso no inicio e quando começar o carregamento de matérias e provas não vou estar com a mesma felicidade, mas acho que vou manter minha vivacidade nos próximos 3 anos e nos próximos anos que se seguirem.


É ótima a sensação quando fazemos aquilo que realmente nos fascina, que daquele brilho no olhar.


Quero sentir e curtir esse momento de encontro com o qual sempre quis alcançar.

Quando seu filho de 10 anos fala:

“Mãe to com dor nas costas”

A mãe responde:

“Liga não fio, são os ossos crescendo”

Quando o filho tem uns 16 a 18 anos e fala:

“Mãe to com dor nas costas”

A mãe responde:

“Não começa com essa frescura, hoje você vai trabalhar, larga de drama, seu vagabundo!!”

Quando o filho tem já seus 40 a 45 já é casado e fala para mulher:

“Mô to com dor nas costas”

A mulher responde:

“Liga não, é coisa da idade, um dia tudo para de funcionar mesmo”



Como já ressaltei antes sou uma covarde nata tenho dom para covardia.

Um dos meus medos que não citei antes é o medo da chuva, tempestades para ser mais exata.

Quando eu tinha meus 14 anos, a casa onde eu morava não era uma grande maravilha, já que qualquer chuvinha as goteiras começavam e era tal de balde pra lá e pano pra cá, mas o Deus nos acuda vinha mesmo quando caia uma boa tempestade com raios e trovões.

Ai sim, não tinha balde e pano que desse jeito, a água subia ao ponto de minha mãe acorda eu e minha irmã no meio da noite para levantar a geladeira, fogão e a máquina de lavar.

Nessas tempestades ganhávamos nossa própria piscina, que ficava na área de serviço e parte do banheiro.

Dizem que os alagamentos ocorrem em ruas sem estrutura, tudo isso é papo furado, já que minha antiga casa ficava localizada em uma rua praticamente impecável, só pecava com a péssima iluminação e a falta de gente da minha idade, uma rua dominada pelos cabelos grisalhos, mas voltando:

As ruas paralelas a que eu morava enchiam e os meus adoráveis vizinhos diziam que as chuvas eram castigo dos céus.

Para falar a verdade eu tinha pavor das tempestades, tinha medo pelas pessoas que viviam perdendo tudo, seus bens e o que mais importava membros de suas famílias com as enchentes.

Mas eu tinha certeza de uma coisa e ainda tenho os mesmos vizinhos que diziam ser castigo dos céus eram os mesmos que jogavam entulhos nos terrenos ao lado de suas próprias casas e quando a chuva vinha e carregavam os entulhos entupindo os bueiros começavam as reclamações de que os céus estavam contra eles.

Mas a realidade é que nos mesmo fazemos isso, cada vez que jogamos um simples papel de bala estamos contribuindo para próxima enchente que ocorrerá. Temos ainda o péssimo hábito de disser “a um simples papelzinho não faz a diferença”.

Afirmamos que um ser humano faz toda diferença, lutamos por esse ideal e o jogamos pela janela com essa frase ridícula

Todo ser humano faz total diferença

Devemos fazer a diferença evitando ao máximo jogar qualquer dejeto nas ruas, assim evitamos novas enchentes e novas lágrimas de famílias que perderam tudo.


E por favor, parem de culpa os céus. O castigo vem de nossas próprias ações!




Julgamos o que é o verdadeiro amor, questionamos se ele realmente existe.



O verdadeiro amor é aquele que vem do nada e se apodera de tudo?

O verdadeiro amor é aquele que te surpreende com flores todos os dias?

O verdadeiro amor é aquele que te escrever uma canção de amor?

O verdadeiro amor é aquele que te faz feliz com um simples sorriso?

O verdadeiro amor é aquele que te magoa e depois diz que tudo foi um erro?

O verdadeiro amor é aquele que te faz suspirar em cada pensamento ou sonho bobo?

O verdadeiro amor é aquele que parece um conto de fadas?

O verdadeiro amor é aquele que faz seus olhos brilharem?

O verdadeiro amor é aquele que você diz que odeia sabendo que na verdade o ama?

O verdadeiro amor é aquele que tudo errado, mas te conquista com um abraço que te faz flutuar?

O verdadeiro amor é aquele te perde e depois te quer de volta?

O verdadeiro amor é aquele que te trata como uma estranha qualquer?


O verdadeiro amor pode ser a junção de tudo isso com uma simples mudança “o amor não se apodera de tudo, o amor simplesmente nos liberta”.

O amor não é uma obsessão e nem uma mera suposição de “se”.

O amor é uma certeza que está adormecida dentro de você que com o passar do tempo vai imergindo.




Deve ser meio maluco de a minha parte escrever sobre minha própria futura morte.

Mas já vou deixar registrado meu desejo:

Quando eu morrer quero que haja uma festa, claro sem bexigas, nem balões, que haja musica, por favor sem musica de enterro, quero algo pra cima, se puder escolher preferiria uma musica do Mika - RELAX, TAKE IT EASY. Um apelo só não deixe minha irmã escolher a musica, já que duvido muito que ela saiba quem é Mika, fazer o que.

Quando eu morrer quero antes ter vivido uma grande paixão, que me faça perder o chão. Então se alguém quiser me matar deixe antes eu ter esse prazer.

Quando eu morrer espero deixar alegrias ao invés de tristezas, quem sabe deixar até alguma herança, nem que seja de valor sentimental.

Quando eu morrer espero que não falem mal do defunto que serei eu, si que as vezes mereço, mas vamos deixar que eu descanse em paz.

Quando eu morrer quero que escrevam na minha lápide:



“Aqui jaz um corpo sem vida que viveu com pensamentos de criança e morreu com palavras de esperança”


Ou



A morte é igual a um trem só de ida

Com esperança na partida e com dor na despedida”


Quando eu morrer espero que não seja logo, pois quero viver por mais um bocado de tempo.

Celebre o poder de viver cada instante de sua vida!



Hoje fui ao asilo com o pessoal do Crisma visitar as vovozinhas, aquilo mexeu comigo.


Vendo o sofrimento daquelas mulheres que foram abandonadas por aqueles que elas geraram que elas cuidaram e protegeram, vivendo a espera sempre a espera, olhando a porta nos horários de visita com esperança no olhar. Uma esperança que se encera com o fim das visitas e que sempre volta no dia seguinte e no outro e no outro.


Meus olhos percorrem aqueles rostos com sorrisos esplendidos com a visita de simples desconhecidos, que estavam ali pra trazer algum conforto e para escutar o que elas tinham a dizer.


Me doeu ver aquelas pobres mulheres deitadas em suas camas, sem poder andar por causa da idade avançada, com machucados nos braços e feridas profundas no coração.


Contando como acabaram indo pro asilo, dizendo que seus filhos diziam que ia visitá-las e foram apenas nos primeiros meses, depois só apareciam no seu aniversario, depois eles sumiam no mapa, nem um telefonema, nada, apenas a solidão.


Olhando fotos, recordando os momentos de sua juventude que não voltaria mais, olhando a fotos de seus filhos não com rancor mais com esperança que um dia eles voltariam ali para buscá-las e levá-las para casa com eles.


Seus olhos se enchem de lágrimas ao ver um filho visitando sua mãe, vendo a alegria de sua nova amiga ali com seu filho ao lado, velando ela nem que seja por apenas por 1 hora de visita.


Queria fazer um apelo para aqueles que têm seus pais em algum asilo, vá visitá-los, cuide deles como eles cuidaram de você, ame-os da mesma forma que eles o amaram e muito mais.


Eles não querem muito, só querem que seu amado filho vá e sente ao seu lado e segure sua mão e diga: Eu estou do seu lado!!